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Amazonas mapeia demandas para fortalecer CT&I e fazer propostas ao Governo Federal


O Governo do Amazonas está liderando os debates e o mapeamento de necessidades dos setores científico, tecnológico e de inovação, nos 62 municípios, para aperfeiçoar suas políticas estaduais para os próximos dez anos e, em paralelo, encaminhar propostas à elaboração da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI) a ser executada pelo Governo Federal até o ano de 2030.

Os trabalhos foram iniciados, nesta terça-feira (26/03), pelo vice-governador Tadeu de Souza, que abriu a 5ª Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I). O evento, realizado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedecti), ocorre na Escola Superior de Tecnologia da Universidade do Estado do Amazonas (EST/UEA) até quarta-feira (27/03).

Ao discursar para uma plateia composta por reitores e membros de universidades públicas e privadas, além de representantes de entidades de ciência e tecnologia, Tadeu de Souza ressaltou a importância estratégica do Amazonas no cenário tecnológico nacional. Destacou os esforços do Governo Wilson Lima no impulso a matrizes econômicas alternativas à Zona Franca de Manaus (ZFM).

“A gente tem um ambiente muito diferente do restante do país, porque ao mesmo tempo que temos um estado muito industrializado, há a necessidade de desenvolver outras matrizes econômicas vinculadas aos ativos da floresta. Portanto, mais do que nunca, esse ambiente de ciência, inovação, desenvolvimento e modulação de uso de recursos de P&D é importantíssimo para complementar a indústria regional”, declarou.

Etapas

A conferência tem como objetivo identificar as necessidades do Amazonas a partir de quatro eixos temáticos. Ao final do evento, será gerado um documento contendo estratégias de fortalecimento do ecossistema estadual de CT&I para os próximos 10 anos, além de propostas para a ENCTI 2024-2030, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCT).

A nova ENCTI estará no centro dos debates da 5ª Conferência Nacional de CT&I, programada para ocorrer em junho, em Brasília (DF), com o tema “Um Brasil justo, sustentável e desenvolvido”. Antes, por escolha do Governo Federal, o Amazonas também sediará, em abril, a etapa regional da conferência, reunindo todos os estados da região Norte.

Este ano, o Governo do Amazonas aportou, via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapeam), R$ 49 milhões para 800 projetos ligados ao desenvolvimento de Ciência e Tecnologia. Para o titular da Sedecti, Serafim Corrêa, promover o desenvolvimento de políticas públicas para Ciência e Tecnologia é garantir mais crescimento econômico na região.

“Ciência, tecnologia e inovação é uma lição do passado que impõe uma postura no presente e cada vez mais ciência, tecnologia e inovação para o futuro. As ideias todas serão levadas à Conferência Nacional e, por certo, muita coisa boa vai surgir. Sem ciência, tecnologia e inovação, nós não temos futuro, nem social, nem econômico, nem ambiental”, afirmou Serafim. 

A subsecretária de Ciência e Tecnologia para a Amazônia do MCTI, Tanara Lauschner, ressaltou o caráter social de políticas públicas voltadas à ciência. “Quando a gente fala de Amazônia, a gente vai falar de toda a sua riqueza da biodiversidade, mas também fala de um território que tem quase 30 milhões de pessoas. Então, a gente sempre tem que pensar a ciência e tecnologia aliada ao desenvolvimento social”. 

Participantes

Estiveram presentes ao evento o reitor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), André Zogahib; o secretário estadual de Administração e Gestão, Fabricio Cyrino; o diretor da EST/UEA, Jucimar Maia Jr.; o superintendente Adjunto de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica da Suframa, Waldemar Vieira; e o secretário municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação de Tefé (Secti Tefé), Daniel Sacha.

Fotos: Ricardo Machado / Secretaria-geral da Vice-governadoria

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