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Saúde

FCecon alerta sobre prevenção ao câncer de intestino

O câncer de intestino ou colorretal (intestino grosso e reto) é o segundo tipo de câncer mais comum entre homens e mulheres no Brasil. No Amazonas, a estimativa é de 300 novos casos de câncer de intestino para 2024, alerta a Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM).

Em alusão ao Março Azul, mês de combate ao câncer colorretal, a FCecon alerta para os sinais e sintomas da doença. O Março Azul é uma campanha nacional que tem como objetivo conscientizar a população sobre os fatores de risco, diagnóstico precoce e tratamento do câncer de intestino, sendo coordenada pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (Sobed), Sociedade Brasileira de Coloproctologia e a Federação Brasileira de Gastroenterologia.

Conforme o gerente do serviço de Endoscopia, Marcelo Tapajós, o câncer de intestino tem uma taxa de cura próxima de 100% nas fases iniciais. “Contudo, infelizmente, 85% das vezes o diagnóstico é realizado em faixas etárias mais avançadas em que a chance de cura é bastante reduzida”, explica.

Sintomas

Segundo o médico especialista, o câncer de intestino em estágios avançados causa alteração no trânsito intestinal, sangue nas fezes, anemia, emagrecimento e dor abdominal de causas desconhecidas. Ele informa que a incidência é maior em pessoas a partir dos 50 anos, porém há casos diagnosticados em indivíduos com 45 anos ou menos. 

Tratamento

A FCecon atua no tratamento do câncer de intestino em todas as suas fases, ficando para a atenção primária as ações de prevenção. Em relação à prevenção secundária, frisa o médico especialista, o ideal é realizar o rastreamento em pessoas sem sintomas a partir dos 45 anos, por meio da colonoscopia ou pesquisa de sangue oculto nas fezes.

Fatores de risco

São fatores de risco para o desenvolvimento da doença o histórico familiar de câncer de intestino e as doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn. O médico especialista disse que o excesso de carne vermelha e de carnes processadas, açúcar, bebidas alcoólicas, tabagismo e a obesidade também são fatores de risco.

FOTO: Laís Pompeu/FCecon

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