O Cidade Alerta acompanha o caso de Francisco William Rodrigues Cabral, preso por matar e abandonar o corpo de um colega de trabalho, Rogério Estevam, no chiqueiro da fazenda em que trabalhavam, em Indaiatuba (SP). Entenda o caso a seguir
O principal suspeito de ter cometido o crime afirmou que matou a vítima após uma desavença. O investigado disse que se irritou com ele após uma brincadeira, onde teria sido expulso de um local dentro do alojamento do estabelecimento. A discussão começou após um deles pedir para o outro sair do vestiário na troca de turno na fazenda onde trabalhavam.
O corpo de Rogério foi encontrado no chiqueiro pelo outro colega de trabalho. Essa pessoa era muito próxima de Francisco e seria o responsável por render a vítima, mas ele negou participação.
A princípio, segundo a investigação, Francisco teria pedido ajuda de um amigo, o mesmo que achou o corpo, para executar o crime. Porém, a polícia descartou a possibilidade de duas pessoas serem responsáveis pelo crime.
O suspeito contou à polícia que tentou assustar o colega durante a noite, que estava trabalhando no berçário da fazenda. A vítima saiu sozinha do vestiário e deu de cara com Francisco e o amigo. Ao chegar no local, haviam duas barras de ferro e, segundo Francisco, Rogério se assustou e avançou sobre ele com uma das barras. Então, começaram a se atacar, até que Rogério perdeu sua vida.
O assassinato com requintes de crueldade assustou os demais funcionários do estabelecimento. A equipe da Record TV tentou conversar, mas não quiserem dar entrevista. “Não mesmo, a gente está chocado com tudo que aconteceu. Chocado e impressionado”, explicou um deles.
Segundo a polícia, Rogério trabalhava na fazenda há cerca de um mês. Já Francisco estava há mais de dois anos na propriedade rural, inclusive morava em um alojamento no local.
O delegado do caso contou que Francisco assumiu o crime. A vítima teria tentado se proteger com a outra barra de ferro, mas levou diversos golpes na região da face. Segundo relatos, o rapaz continuou trabalhando no local após o crime, mas apresentou comportamento estranho. De acordo com o delegado, ele é uma pessoa fria.
Francisco é suspeito de homicídio com agravante por motivo fútil. Já o amigo foi enquadrado apenas como testemunha. A polícia aguarda laudos do IML e do Instituto de Criminalística, que devem sair até o fim do mês.
Francisco foi preso temporariamente, mas a polícia deve pedir sua a prisão preventiva. O rapaz foi encaminhado para a cadeia anexa ao 2º Distrito Policial de Campinas.
*R7.COM