Entre os meses de julho e setembro deste ano, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) deflagrou grandes operações e solucionou casos que tiveram grande repercussão no Estado. De acordo com a PC, as ações são resultados de um trabalho de inteligência e comprometido na repressão a crimes violentos no Amazonas, assim, levando mais segurança à população.
Conforme o delegado-geral adjunto da PC-AM, Guilherme Torres, o êxito dessas ações é resultado de um trabalho firme da Polícia Civil no combate à criminalidade, principalmente nas operações conjuntas realizadas com a Polícia Militar do Amazonas (PMAM), coordenadas pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM).
“A Polícia Civil tem cumprido seu papel constitucional de investigação, representando à Justiça por mandados de prisão e de busca e apreensão, e a PMAM no apoio estratégico nas ações ostensivas. Com esse modelo temos realizado operações na capital e no interior do Estado, direcionadas a conter os índices de homicídio e tráfico de drogas”, salientou Torres.
A autoridade policial destacou que semanalmente é realizada uma reunião junto à SSP-AM para traçar metas e o planejamento das ações contra a criminalidade, e isso vem dando certo e tem refletido diretamente na mancha criminal, assim, conseguindo levar a segurança efetiva da população.
“Na última semana conseguimos cumprir 17 mandados de prisão de uma organização criminosa oriunda de Coari, que atuava no tráfico de drogas e na pirataria naquela região. Já na capital, os homicídios vêm sendo investigados de maneira brilhante pela Delegacia de Homicídios, onde temos conseguido prender vários homicidas”, enfatizou o delegado-geral adjunto.
Casos
Em julho, um grupo criminoso foi preso pelo roubo de mercadorias de uma loja de roupas e acessórios, no bairro Nossa Senhora das Graças, zona centro-sul da capital. O crime ocorreu no dia 8 de junho deste ano, e o material roubado foi avaliado em R$ 500 mil.
No dia 2 de agosto na Operação Resgate, foram recuperados 83 veículos oriundos de roubos e furtos na cidade de Manaus e Região Metropolitana. As apreensões ocorreram na cidade de Juruti, no estado do Pará.
Durante a Operação Hela, em 10 de agosto, foi preso Gil Romero Machado Batista, autor do feminicídio da jovem Débora da Silva Alves, que tinha 18 anos, e estava grávida de oito meses. O crime foi praticado de forma brutal e causou grande comoção na população, ganhando repercussão em âmbito nacional.
Um indivíduo identificado como Moisés de Jesus da Silva, 45, foi preso no dia 16 de agosto, pelo latrocínio do vigilante Ronildo da Silva Ferreira. A vítima foi morta enquanto estava em expediente, em um posto de combustível no Coroado, zona leste.
No dia 26 do mesmo mês, Romário Ferreira da Silva, 28, apontado como mandante da tentativa de homicídio de um médico foi preso no município de Novo Aripuanã (a 227 quilômetros de Manaus). O caso foi elucidado quatro dias após a ação criminosa, quando no dia 22, o carro da vítima foi atingido por disparos de arma de fogo, no Nossa Senhora das Graças, zona centro-sul.
Em 6 de setembro, um homem foi preso por estupro praticado contra a sobrinha, que tinha 16 anos na época do crime, em março de 2022. A prisão ocorreu em Presidente Figueiredo (a 117 quilômetros de Manaus). O infrator mandava mensagem para a vítima por meio de uma rede social, importunando e menosprezando a denúncia.
Durante ação policial no dia 13 daquele mês, um médico oncologista que havia sido sequestrado foi resgatado de um cativeiro e um grupo criminoso foi preso pela autoria. O crime foi elucidado em menos de 13 horas pela Polícia Civil.
No dia 20, durante a 2ª fase da Operação ElDorado, um grupo criminoso foi preso por roubo de diversas jóias e aparelhos celulares de uma residência em Manacapuru (a 68 quilômetros de Manaus). O crime causou prejuízo de aproximadamente R$ 1 milhão à vítima.
FOTOS: Lyandra Peres e Erlon Rodrigues/PC-AM.