Com a democratização do acesso ao ensino superior e a um segundo idioma, mais de 270 mil oportunidades de ingresso em instituições particulares de ensino foram ofertadas pela Prefeitura de Manaus em 1.000 dias da gestão David Almeida. Isso graças a três programas de inclusão socioeducacional – Bolsa Universidade, Bolsa Idiomas e Bolsa Pós-Graduação -, gerenciados pela Escola de Serviço Público e Inclusão Socioeducacional (Espi), órgão vinculado à Secretaria Municipal de Administração, Planejamento e Gestão (Semad).
A prefeitura, por intermédio da Semad, também tem atuado na valorização dos servidores públicos, como a implementação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração da Área não Específica (PCCR), reajuste do auxílio-alimentação, cumprimento de datas-base, e até reajuste no valor da bolsa-estágio, depois de 15 anos. Além da implementação de políticas de valorização da saúde e bem-estar dos funcionários, com a reestruturação do Serviço de Assistência à Saúde do Município de Manaus (Manausmed).
Desde janeiro de 2021, o Programa Bolsa Universidade já possibilitou a concretização do sonho de mais de 15 mil pessoas que ingressaram em uma faculdade particular, com descontos de 50%, 75% e 100%. Esse é o caso da Ana Regina Souza de Araújo, de 48 anos, que começou a cursar Pedagogia este ano, com uma bolsa integral.
A universitária, que é deficiente visual, conta que concluiu o ensino médio há 25 anos e chegou a tentar ingressar em universidades públicas, mas não obteve sucesso. De família de baixa renda, Ana não tinha condições de arcar com os custos de uma faculdade particular.
“Não tive nenhuma dificuldade no processo de inscrição, foi tudo bem tranquilo. Passei pela seleção e, graças a Deus, fui contemplada com uma bolsa integral. Quando me formar, terei um leque de opções de trabalho, porque a pedagogia não se limita às escolas, e isso será muito bom para mim. O Bolsa Universidade é muito importante para nós, é um programa que muda a vida da gente. Mudou a minha e acredito que a de muitas outras pessoas também”, afirma a universitária.
Desde o início da atual gestão municipal, a prefeitura realizou dez processos seletivos para os três programas.
O prefeito David Almeida destaca que os três programas de inclusão socioeducacional vêm transformando a vida de milhares de pessoas. “São mais de 270 mil oportunidades. Um resultado muito positivo nos 1.000 dias da nossa gestão. Nos estimulam a trabalhar para que cada vez mais pessoas possam ter acesso a um curso superior, ou que possam aprender um idioma. A educação é o que um governo pode oferecer de melhor para um cidadão. O conhecimento é algo que a pessoa não perde nunca”.
Inclusão socioeducacional
A Escola de Serviço Público Municipal e Inclusão Socioeducacional vem computando, neste período, o aumento progressivo nos quantitativos de bolsas para os programas Bolsa Universidade (PBU), Pós-Graduação (PBPG) e Idiomas (PBI).
“Ouso afirmar que esse é o maior programa público de inclusão socioeducacional existente no país. E o crescimento registrado nesses 1.000 mil dias só confirma a seriedade na condução dos processos, assegurando a credibilidade das instituições e da população na gestão”, afirma o secretário da Semad, Ebenezer Bezerra.
De acordo com o diretor-geral da Espi, Junior Nunes, nesses mil dias da gestão David Almeida, os programas de inclusão socioeducacional, que são o Universidade, o Pós-graduação e o Idiomas tiveram um crescimento significativo, não só no quantitativo de bolsas, mas também no de pessoas contempladas. “No Bolsa Idiomas, por exemplo, a idade limite para ter acesso a uma bolsa foi ampliada para 10 anos, o que representa um grande avanço. Para a seleção do Bolsa Universidade de 2023, a prefeitura prepara uma grande surpresa para beneficiar a população de Manaus”.
A cabeleireira Alessandra Mendes Pantoja é mais um exemplo de transformação social, com o apoio da prefeitura. Ela conseguiu, aos 42 anos, a desejada graduação em psicologia, por meio do Programa Bolsa Universidade, depois de quase desistir. Ela entrou em 2018, com desconto de 75% na mensalidade. Mas, no final de 2020, com a chegada da pandemia da Covid-19, que provocou o fechamento de vários estabelecimentos comerciais, entre eles o salão onde ela trabalha, no Parque 10 de Novembro, pensou em parar. Mas foi beneficiada, na atual gestão municipal, com uma revisão do benefício, que passou a ser integral.
“Eu pude sonhar com a graduação, e consegui alcançar por causa desse benefício da prefeitura. Eu não tinha nenhuma condição de pagar uma faculdade privada. Eu apenas trabalhava na área da beleza e, sendo mãe de cinco filhos, não teria os recursos financeiros necessários para custear meus estudos. O Bolsa Universidade mudou a minha vida para melhor”, comemorou.
O aprimoramento dos programas voltados para a inclusão socioeducacional tem sido uma constante na gestão. Além de reforçar a parceria com as instituições de ensino, a prefeitura ampliou, este ano, o alcance do Bolsa Idiomas, que passou a aceitar candidatos a partir dos 10 anos de idade – anteriormente, a idade mínima era 16 anos.
Atualmente, o Programa Bolsa Universidade conta com 24 instituições parceiras; o Pós-Graduação com 18; e o Bolsa Idiomas com 30 escolas de ensino de idiomas.
Fotos – João Viana / Semcom