Blitz Amazônico
Amazonas

Adaf avalia trabalhos de combate à praga monilíase no Alto Solimões

O diretor-presidente da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf), José Omena, e o gerente de Defesa Vegetal da autarquia, Sivandro Campos, estão no município de Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus), onde acompanham a atual fase de combate à praga monilíase no Alto Solimões. A praga, que ataca frutos de cacau e cupuaçu, teve focos identificados nos municípios de Tabatinga, Benjamin Constant no ano passado, e mais recentemente em Atalaia do Norte.

Uma equipe da Adaf, sob a coordenação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), com apoio do Exército, e da Prefeitura de Tabatinga, esteve na comunidade Terezina III, zona rural de Tabatinga, realizando a poda de plantas infectadas. O objetivo é conter a praga e erradicar os focos. Sivandro Campos explicou que, após a poda, as plantas voltam a se desenvolver, e dão frutos após dois anos, aproximadamente, já livres da monilíase.

José Omena e equipe de técnicos da Adaf visitaram áreas onde a autarquia realizou poda de plantas há quatro meses. “As plantas estão reagindo muito bem. Esperamos que voltem a frutificar dentro do prazo adequado, já livres da praga. Agradecemos a compreensão e receptividade dos produtores. Eles entenderam que a poda é necessária para combater a monilíase e garantir que eles voltem a ter, futuramente, produção sadia de cacau e cupuaçu. Também agradeço a parceria das prefeituras, do Idam, das Forças Armadas, da Funai e de todas as instituições que estão conosco nesse desafio”, disse Omena.

Ocorrência

O foco de monilíase foi detectado no estado no fim do ano passado, nos municípios de Tabatinga e Benjamin Constant, o que levou o Mapa a pôr todo o Amazonas sob quarentena, proibindo o trânsito de vegetais hospedeiros para o restante do país.

A monilíase é uma doença devastadora que afeta vegetais dos gêneros Theobroma e Herrania, como o cacau e o cupuaçu, causando perdas e elevação de custos da produção. Cada fruto infectado pode apresentar aproximadamente 7 bilhões de esporos. A detecção do primeiro foco, no Amazonas, foi anunciada pelo Mapa no ano passado. No dia 29 de novembro, uma equipe de emergência começou a percorrer a região para mapear as propriedades com plantio de cacau ou cupuaçu, ambos frutos hospedeiros da praga quarentenária, dando início aos trabalhos de combate.

FOTOS: Joubert Lima/ Adaf

Post Relacionado

‘Motociclista Legal’: Detran-AM entrega 350 kits de segurança para mototaxistas, em Manicoré

EDI FARIAS

Cetam abre inscrições para cursos de qualificação profissional no interior

EDI FARIAS

Em Coari, Defensoria ingressa com ação para que aluno com TDAH tenha apoio especializado

Patrick da Silva FARIAS