Os cursos da Justiça Restaurativa, promovido por meio da parceria entre a Prefeitura de Manaus e o Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJ-AM), seguem a todo vapor. Nesta terça-feira, 30/5, o juiz titular da vara de Medidas Socioeducativas, Dr. Luís Cláudio Chaves, visitou a sede da Divisão Distrital Zonal (DDZ) Leste 2, da Secretaria Municipal de Educação (Semed), na avenida Cosme Ferreira, no Zumbi, onde ocorrerá a terceira ação dessa parceria, a fim de conhecer a estrutura e os participantes do curso no dia 20/6.
A parceria com o TJ-AM faz parte das ações do Núcleo de Parcerias Institucionais (Nupi) da Divisão de Apoio à Gestão Educacional (Dage), Semed. Esse projeto ocorre justamente quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) declarou 2023 como “Ano da Justiça Restaurativa na Educação”, para reforçar o combate à violência nas escolas.
“Essa parceria nas escolas é de extrema importância, porque vai realmente resgatar esse olhar humano, porque às vezes as pessoas precisam realmente de uma escuta. Então, esse projeto vem justamente para dar todo o suporte e o apoio necessário para as pessoas que trabalham na escola. O Nupi, que faz parte da Dage, fez todo esse link, para essa ação com o Tribunal de Justiça”, explicou o chefe da Dage, Luiz Oliveira.
De acordo com Luís Cláudio Chaves, conhecer a estrutura da Semed é uma perspectiva única e inovadora para difundir Justiça Restaurativa nesse espaço.
“Então, essa é a nossa ideia de parceria com a Prefeitura de Manaus, levar uma visão restaurativa para dentro das escolas, de diálogo, de compreensão, e que pode se transformar numa ferramenta muito útil para lidar com a situação de bullying nas escolas, que é a raiz de muitos conflitos. Se for resumir numa palavra, essa visita é esperança, pois é como se sonho e realidade estivessem caminhando juntos aqui neste momento”, completou o juiz.
Receber a visita do juiz e posteriormente o curso, segundo o chefe da DDZ Leste 2, Daniel Laborda, é a chave para resolução de diversos problemas nas escolas e também nas comunidades, uma vez que os estudantes podem ser multiplicadores desse aprendizado.
“Quando você passa esse conhecimento, você quebra um pouco esse círculo e trabalha mais a questão da união e explicita de que forma você pode interagir para evitar conflitos por meio do diálogo”, finalizou Daniel.