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Reciclagem de resíduos promove inclusão social e contribui para o meio ambiente

Há 13 anos atuando como catador de materiais recicláveis, Sebastião Alves acompanhou de perto as mudanças que melhoraram a rotina do trabalho no setor. Quando começou, aos 17 anos, a maior parte da atividade era executada indo de loja em loja, no Centro de Manaus, para coletar itens como plásticos, papel e papelão. Foi após passar a integrar a Associação Aliança, instituição criada em 2008 para representar os catadores, que o trabalho ficou mais organizado.
“Antigamente, era bem mais pesado. A gente ia atrás dos materiais e carregava em um carrinho de mão. Hoje, graças a um apoio da prefeitura, temos um triciclo para o transporte. Também temos parceria com empresas e condomínios, então são vários pontos fixos de coleta, o que deixa o trabalho muito mais fácil”, comenta.
Atualmente, a Associação Aliança tem parceria com a Cooperativa de Catadores de Resíduos Recicláveis do Amazonas e atende mais de 100 estabelecimentos com a coleta de materiais. Um dos projetos mais recentes é com o Grupo Sabin, que passou a fazer a separação de papelões para destinar à reciclagem. A parceria iniciou-se em junho do ano passado e já permitiu o reaproveitamento de 1,3 tonelada de papelão.
“A minha rotina melhorou muito. No caso do Sabin, o material já fica separado no depósito, daí eu coloco tudo no triciclo e levo para o galpão da Associação. Lá, a gente pesa os resíduos, depois passa na prensa, para ele ficar organizado em blocos, e leva para vender nas fábricas do Distrito Industrial”, explica Sebastião Alves.
Além de contribuir com a preservação do meio ambiente, a ação permite o sustento de 28 catadores inscritos na Associação e outros cerca de 70 avulsos. Já a cooperativa tem 34 catadores em ata e 55 colaboradores, segundo a responsável técnica por ambas as entidades, Márcia Mamede.
“A parceria com o Sabin é de suma importância, porque a associação tem como fonte de renda a venda dos materiais doados. Compramos os resíduos dos catadores que trabalham por produção, geralmente pessoas em situação de rua, ou das comunidades vizinhas e grupos de catadores avulsos”, informa.

ESG
A responsabilidade socioambiental é um dos valores da empresa e a reciclagem dos resíduos contribui para a inclusão social e para a preservação do meio ambiente. O Sabin prioriza as parcerias com cooperativas de reciclagem e as desenvolve para atenderem aos padrões da empresa. “Entre nossos programas ambientais, desenvolvidos nas cidades onde o Sabin Diagnóstico e Saúde atua, o de reciclagem promove a oportunidade de conscientização dos nossos colaboradores em relação ao uso racional dos recursos e a importância da correta destinação dos materiais e resíduos, além da melhoria na qualificação dos nossos fornecedores parceiros. O programa de reciclagem abrange o acompanhamento do processo de coleta e tratamento final dos materiais reduzindo assim o impacto no meio ambiente”, explica a gerente de Qualidade e Sustentabilidade da empresa, Maria Alice Escalante.
O compromisso do Sabin com a sustentabilidade tem sido reconhecido há anos por diferentes certificações nacionais e internacionais, que atestam o genuíno alinhamento dos objetivos estratégicos e práticas do Grupo à agenda ESG. A empresa foi a primeira da América Latina, no setor de saúde, a ser signatária do Pacto Global, cujo objetivo é mobilizar a comunidade empresarial internacional na disseminação da economia verde.
Há mais de uma década, a empresa conquistou a certificação ISO 14001, que propõe a melhoria contínua da gestão dos aspectos de impacto ambiental. “Desde então, o selo tem sido o grande balizador das ações ambientais do Sabin, sobretudo em termos de disseminação de uma cultura própria e do estímulo à racionalização de recursos”, pontua a gerente. Segundo o Relatório de Sustentabilidade do Grupo Sabin, em 2021 a empresa destinou 147,1 toneladas de materiais para a reciclagem, em todo o país.

Números
Essencial para a preservação ambiental, a reciclagem de resíduos sólidos só alcança 4% dos materiais que poderiam ser reaproveitados no Brasil. O dado é da Associação Internacional de Resíduos Sólidos (ISWA em inglês) e mostra o nível de desperdício de itens como plástico, vidro, metal, papel e papelão. O país está muito atrás de países com grau similar de desenvolvimento econômico, como Chile, Argentina e África do Sul, que chegam a reciclar 16% de seus resíduos sólidos, segundo a mesma pesquisa.

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