O Porto de Manaus, conhecido como Roadway, deveria ser um símbolo de orgulho para a capital amazonense, refletindo sua importância histórica e estratégica. No entanto, transformou-se em um exemplo gritante de abandono e exploração da população.
Inaugurado em 1907 por engenheiros ingleses durante o auge do ciclo da borracha, o terminal hidroviário foi tombado como patrimônio histórico. Contudo, sua privatização em 2001, sob a gestão do ex-governador Amazonino Mendes e do ex-senador Carlos Alberto De’Carli, resultou em uma administração que prioriza lucros em detrimento do bem-estar da população.
Usuários relatam experiências de caos e exploração. Francisco Araújo, por exemplo, descreve a desorganização no terminal, com veículos amontoados e falta de informações sobre embarcações. Além disso, foi cobrado R$ 50 para transportar bagagens, evidenciando um sistema de cobrança sem controle.
A situação é ainda mais alarmante quando se observa o contraste com outros portos, como a Estação das Docas em Belém, que passou por processos de revitalização e transformou-se em atrativo turístico. Enquanto isso, o Porto de Manaus permanece negligenciado, com seu patrimônio histórico em risco de deterioração.
É imperativo que as autoridades competentes intervenham para reverter esse quadro. O Porto de Manaus não pode continuar sendo uma mina de lucros privados às custas da população amazonense. É necessário resgatar sua função social e histórica, garantindo que seja um espaço de acesso e orgulho para todos.
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Fonte: Amazônia Press / Gilberto Marçal / Video Tv Tiradentes – Manhã Notícia