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Com a subida das águas do rio Negro, Roberto Cidade cobra informações junto à Prefeitura de Manaus sobre ações preventivas e de assistência à população

A subida do rio Negro, em Manaus, começa a atingir alguns bairros e, consequentemente, a afetar a vida das pessoas. Diante disso, o deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), irá encaminhar à Prefeitura de Manaus requerimento solicitando informações referentes à atuação do município na atenção à população.

O documento, que será direcionado também à Defesa Civil municipal, buscará ter acesso a informações referentes às ações preventivas e também de assistência àqueles que já foram atingidos pela subida das águas.

“Precisamos saber o que de fato a prefeitura tem feito para amenizar os transtornos que, todos os anos, atingem moradores de bairros de Manaus, principalmente nas zonas Oeste, Sul e central da capital. O que, de fato, até o momento foi feito? As informações divulgadas até agora são muito superficiais e nos levam a questionar se, de fato, os cidadãos estão sendo assistidos. Por isso, nosso requerimento em busca de informações”, falou Cidade. 

De acordo com a medição da régua do Porto de Manaus, o rio Negro atingiu nesta quarta-feira, 27,99 metros, num total de 49 centímetros a mais do que a cota de inundação, que é de 27,50 metros. 

Segundo o Serviço Geológico do Brasil (SGB), em seu 2º Alerta de Cheias da Bacia do Amazonas de 2025, em Manaus, divulgado na semana passada, os rios Negro, Solimões e Amazonas têm grande probabilidade de alcançar a cota de inundação severa neste ano. Em Manaus, o rio Negro tem 42% de probabilidade de atingir a cota de inundação severa, que é de 29 metros, mas a previsão é que a cota não ultrapasse o recorde alcançado em 2021.

“Mesmo assim, é preciso que a Prefeitura de Manaus tome as providências necessárias e imediatas para amenizar o sofrimento da população que ano após ano passa pelos problemas causados pela cheia do rio Negro”, avalia o deputado.

Segundo estimativas da própria Defesa Civil municipal, 19 bairros estão sujeitos a alagações pela cheia. A cheia gera risco nesses locais para pelo menos 4.500 famílias. Os bairros mais prejudicados com a subida das águas são: São Jorge, São Geraldo, Santo Antônio, Glória, Compensa, Vila da Prata, Presidente Vargas, Nossa Senhora Aparecida, Alvorada, Centro, Educandos, Mauazinho, Betânia, Raiz, Crespo, São José, Novo Aleixo, Colônia Antônio Aleixo e Puraquequara.

“Não sabemos qual o planejamento feito pelas diversas pastas municipais para esse período, em auxílio à população que será atingida e também ao comércio que também é prejudicado nessas áreas. A curto prazo, existe previsão de distribuição de água potável ou itens de primeira necessidade? Quais as medidas para evitar a proliferação de doenças? Existe possibilidade de algum tipo de auxílio para os comerciantes que serão prejudicados? A prefeitura tem um levantamento atualizado das áreas e população possivelmente afetadas? A população ribeirinha está sendo assistida? Existe alguma medida a ser implementada a médio e longo prazos para reduzir os problemas causados na capital em função da cheia anual do rio Negro? São muitos os questionamentos”, ressaltou o presidente. 

Os requerimentos estão sendo encaminhados à Prefeitura de Manaus, à Defesa Civil municipal e às secretarias municipais de Saúde, Limpeza Pública, Assistência Social e Infraestrutura para que apresentem ao Poder Legislativo estadual as medidas que já estão sendo tomadas e que serão tomadas para amenizar os impactos da cheia deste ano a essas famílias.

Foto – Herick Pereira

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