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Prefeitura de Manaus realiza aula aberta do projeto ‘Curumim na Lata’ com o tema ‘Amazonas, meu amor’

Com o tema “Amazonas, meu amor”, os alunos do projeto “Curumim na Lata”, do Centro Municipal de Arte-Educação (Cmae) Aníbal Beça, localizado no bairro São José Operário, zona Leste, realizaram, nesta terça-feira, 29/4, uma aula aberta nos turnos matutino e vespertino. A ação é uma iniciativa da Prefeitura de Manaus , por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed).

Na ocasião, alunos de outras linguagens artísticas do Cmae, além de pais, responsáveis e membros da comunidade, prestigiaram a apresentação musical. A programação teve início em março, com o tema “Bossa Nova”, sendo realizada sempre no final de cada mês, totalizando seis edições ao longo do ano letivo. O objetivo é combater a infrequência escolar, despertar o interesse dos estudantes e divulgar o trabalho artístico do projeto.

Com 22 anos de atividades, o “Curumim na Lata” atende 45 alunos, com idades entre 8 e 18 anos, de segunda a quinta-feira, em duas turmas por turno. Utilizando instrumentos recicláveis como camburões, papelão, mesas de passar roupa, garrafas PET, entre outros, os alunos já se apresentaram em congressos, seminários e eventos nacionais.

O professor e idealizador do projeto, Carlos Valdez, formado em música na Venezuela, destacou que a aula aberta tem como finalidade ampliar o escopo do trabalho realizado em sala de aula, unindo musicalidade e sustentabilidade.

“Esse momento é uma mostra do que realizamos com os alunos. É uma vivência que apresenta esse trabalho ao público em geral e também incentiva outros alunos a participarem do projeto. Usamos materiais que iriam para o lixo e os transformamos em instrumentos, integrando-os de forma criativa às músicas apresentadas”, explicou Valdez.

Participando do projeto há quatro anos, a aluna Ester Emanuelly, de 12 anos, que atua como vocalista e percussionista com instrumentos recicláveis, ressaltou a importância da valorização da música regional.

“Acho muito bom termos algo assim, especialmente em Manaus. Nossa cultura não é tão valorizada fora daqui. Todos os nossos instrumentos são recicláveis, coisas que iriam para o lixo, mas viraram arte. Precisamos valorizar mais esse tipo de expressão. A música amazonense é importante e muitas vezes esquecida”, disse Ester.

A diretora do Centro de Artes, Vanice Silva, é responsável por atender 447 alunos nas áreas de dança, teatro, música e artes visuais, reforçando o compromisso da gestão municipal com uma educação artística de qualidade.

“Nossa aula aberta começou em março, com temáticas diferentes a cada mês. Em abril, encontramos o tema ‘Amazonas, meu amor’, em alusão ao Dia dos Povos Indígenas, realizado em 19 de abril. Buscamos resgatar o vínculo dos alunos e da comunidade com o centro de artes, promovendo a formação de plateia e o reconhecimento das diversas formas de musicalidade, especialmente da percussão alternativa”, descobriu Vanice.

Foto – Divulgação/Semed

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