Com o tema “Sou Diferente, Sou Igual, Sou Down”, o Centro Municipal de Educação Infantil ( Cmei ) Professor Raimundo Figueiredo, da Prefeitura de Manaus , localizado no bairro Redenção, zona Oeste, comemorou, nesta quinta-feira, 20/3, o “Dia mundial da Síndrome de Down”, realizado no dia 21 de março, com o objetivo de promover a inclusão social e a igualdade de direitos para pessoas com a condição genética, além de destacar a importância de uma sociedade mais inclusiva.
Atualmente, a Secretaria Municipal de Educação ( Se Med ) atende cerca de 135 estudantes com Síndrome de Down, público-alvo da Educação Especial, e se destaca pelo compromisso com a inclusão educacional, oferecendo um atendimento dedicado, com um olhar especializado e acolhedor.
A gerente da Educação Especial, Amanda Macanoni , enfatizou que os estudantes com Síndrome de Down estão matriculados em escolas regulares.
“Atualmente, atendemos 135 alunos matriculados em nossas escolas regulares, onde estão aprendendo, se desenvolvendo, interagindo com outras crianças e vivendo uma rotina escolar inclusiva nas nossas unidades de ensino. Na Semed , o público da Educação Especial tem voz e vez, aqui, todos são reunidos”, afirmou Macanoni .
Durante a programação no Cmei, os estudantes participaram de atividades educativas que abordaram a síndrome de forma sensível e reflexiva. A aula foi dinâmica, incluindo vídeos, fotos, desenhos no mural e uma roda de conversa, na qual os alunos trocaram de meias com os colegas, com o objetivo de sensibilizar as crianças sobre o tema.
“Hoje, celebramos o Dia Mundial da Síndrome de Down com nossos alunos, promovendo a inclusão social e a igualdade de direitos. A proposta dessa atividade é justamente fazer com que as pessoas, ao verem as meias coloridas, se sintam motivadas a iniciar uma conversa sobre o tema, contribuindo para a disseminação de informações de conscientização. Nossos alunos adoraram a ideia e, assim, ajudaram a promover uma sociedade mais inclusiva e justa”, comentou a gestora do Cmei , Marinês Motta .
Para a professora Odair Souza, que elaborou uma programação com os alunos, o trabalho realizado contribuiu significativamente para o desenvolvimento da comunidade escolar.
“Essa atividade foi feita de maneira planejada para que os alunos começassem a refletir sobre as diferenças e semelhanças entre as pessoas. Fizemos ações como vídeos, fotos e um mural com as crianças, para mostrar que é essencial a participação dos alunos no respeito às diferenças, algo que deve começar na educação infantil. Isso contribui para a formação de uma sociedade mais justa e inclusiva no futuro”, Odair.
Sobre a Síndrome de Down
O dia 21 de março foi escolhido em razão do número “21”, que representa o cromossomo com a alteração genética responsável pela síndrome. Já no mês de março, associado ao número “3”, faz referência à trissomia — condição em que uma pessoa com a síndrome possui três cromossomos no par 21, em vez de dois.
Foto – Ulisson Santos/Semed