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Novo plano de negócios da Cigás prevê investimento de R$ 347 milhões até 2029

Até o fim do período, a Cigás projeta atingir 44 mil unidades consumidoras

Um total de R$ 347 milhões é o montante de investimento previsto no novo Plano de Negócios (PN) da Companhia de Gás do Amazonas (Cigás), fornecimento dos serviços públicos de distribuição e distribuição de gás natural (GN). Elaborado pela Diretoria Executiva da Diretoria e aprovado pelo seu Conselho de Administração, o PN tem projeção de cinco anos (2025-2029).

No quinquênio abrangido pelo Plano de Negócios, a empresa atuará principalmente no mercado de gás natural no Amazonas, empreendendo esforços em obras de ampliação da extensão da rede de distribuição de gás natural (RDGN) e, também, do número de unidades consumidoras de combustível em diferentes segmentos.

Com os investimentos, o sistema de distribuição será ampliado para 454 milhas (km) até 2029 – hoje, tem 321 km. O planejamento é interligado 21,4 mil novos usuários ao sistema de distribuição de gás natural. As unidades consumidoras se somam às que já existem. Com isso, a Cigás projeta alcançar 44 mil usuários.

O destaque fica por conta da viabilização do projeto estruturante “Gasoduto Norte-Leste”. A obra vai propiciar a interligação de dois gasodutos-tronco já implantados em Manaus, denominados ramais Aparecida e Mauá. O primeiro inicia no bairro Aparecida e segue até as rodovias BR-174 (Manaus-Boa Vista) e AM-010 (Deputado Vital de Mendonça). E o outro inicia no bairro Mauzinho e viabiliza o atendimento de usuários instalados, principalmente, no Polo Industrial de Manaus (PIM). A interligação compreenderá duas frentes de construção, passando pelas principais ruas e avenidas das zonas norte, sul e leste, e deverá ser concluída em dois anos.

“Essa é a segunda maior obra da história da Companhia, desde a construção do gasoduto de GN a usinas termelétricas (UTE’s) para a geração de energia elétrica. E permitirá maior flexibilidade operacional, além de ampliar o nível de segurança de nossa rede de distribuição e contribuir com o aumento de usuários, principalmente, das zonas norte e leste de Manaus, as mais populosas da cidade”, frisou o diretor técnico-comercial da Companhia, Clovis Correia Junior.

Outra obra importante é a construção, implantação, operação e manutenção do gasoduto de distribuição que vai alimentar a Usina Termelétrica Manaus I, localizada no Distrito Industrial. O empreendimento está em fase avançada de instalação, com as obras de infraestrutura civil sendo concluídas e os equipamentos eletromecânicos instalados. Esse gasoduto foi viabilizado por meio de contrato entre a Companhia de Gás do Amazonas (Cigás) e a Companhia Energética Amazonense (CEA), vinculada ao grupo Global Participações em Energia (GPE). Os testes de comissionamento estão programados para serem executados entre abril e junho de 2026.

Além dessas frentes, a Companhia de Gás do Amazonas realizará obras em outros bairros de Manaus. Também garantirá continuidade às ações de estímulo ao aumento do número de carros convertidos em gás natural veicular (GNV) e deverá lançar programas de incentivo ao uso de combustíveis específicos para segmentos específicos.

Atualmente, a Cigás tem 23,3 mil unidades consumidoras contratadas dos segmentos termelétrico, industrial, veicular, comercial, residencial e autogeração/liquefação. Essa infraestrutura de gasodutos já propicia o atendimento de pontos de consumo de gás natural nos bairros Colônia Terra Nova, Lago Azul, Novo Israel e Santa Etelvina, na zona norte; Armando Mendes, Colônia Antônio Aleixo e Gilberto Mestrinho, situados na zona leste; além de Alvorada e Dom Pedro na zona centro-oeste; e mais, Compensa, Ponta Negra, São Jorge e Tarumã na zona oeste.

E na zona centro-sul, há unidades consumidoras nos bairros Aleixo, Adrianópolis, Chapada, Flores, Nossa Senhora das Graças, Parque 10 de Novembro e São Geraldo e ainda, os bairros Centro, Distrito Industrial, Japiim, Praça 14 de Janeiro, Presidente Vargas e Vila Buriti na zona sul. A Cigás também fornece gás natural para abastecimento de usinas termelétricas (UTEs) que geram energia elétrica para Manaus e os municípios de Anamã, Anori, Caapiranga, Coari e Codajás.

Foto: Divulgação/Cigás

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