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Homem que se diz jurado de morte pelo PCC confessa ter matado ‘amigo’ a facadas

O Cidade Alerta acompanha o caso de Matheus Cerqueira, 26 anos, que se diz jurado de morte pelo PCC e foi preso por assassinar, esquartejar e atear fogo no corpo de Bruno, homem que o acolheu assim que chegou em Mongaguá, no litoral paulista.

Matheus havia conhecido a vítima há uma semana. Os dois se encontraram na praia e Bruno se sensibilizou com a história do rapaz. A vítima ofereceu emprego, alojamento, comida e até uma bicicleta para que o criminoso pudesse se locomover pela cidade.

Bruno fazia serviço de pintura e chamou o Matheus para ser seu ajudante. Tudo parecia correr bem, até o dia em que saíram para se divertir em um bar e a situação se complicou.

Segundo depoimento do investigado, Bruno tentou se aproximar de uma mulher casada e ele não gostou da atitude, e chamou sua atenção. Quando voltaram para casa, Bruno puxou uma faca e partiu para cima dele durante uma discussão.

Matheus conta que conseguiu desarmar Bruno, pegou a faca e o golpeou por diversas vezes, até a morte. Logo depois, ele esquartejou o corpo da vítima, jogou um colchão por cima das partes e ateou fogo.

Vizinhos perceberam a fumaça, chamaram os bombeiros e viram o suspeito fugindo da casa às pressas. A equipe do Corpo de Bombeiros chamou a Polícia Militar ao se deparar com uma grande quantidade de sangue pelo local.

As câmeras de monitoramento de casas ao redor ajudaram a polícia a localizar o criminoso. Imagens mostram o suspeito correndo e descartando uma sacola, que segundo informações, continha, pelo menos, uma das oito facas usadas por ele no esquartejamento. O acusado foi capturado e antes mesmo de chegar na delegacia, confessou o crime aos policiais. Ele não tinha passagens pela polícia.

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