Blitz Amazônico
Amazonas

DPE-AM e DPU  articulam ações coordenadas em favor de populações indígenas

A fim de simplificar a cadeia de acesso a políticas públicas que beneficiem populações indígenas e ribeirinhas, representantes da Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) se reuniram com defensores públicos federais, em Brasília, para alinhar a comunicação estratégica entre as instituições e reforçar parcerias.

O encontro ocorreu nesta segunda-feira (13), na sede da Defensoria Pública da União (DPU), e contou com a presença do defensor público geral do Amazonas, Ricardo Paiva, da coordenadora do polo da DPE-AM no Alto Rio Negro, Isabela Sales, além dos defensores públicos federais Ronaldo de Almeida Neto, Murillo Martins e Renata Vieira, advogada do Instituto Socioambiental (ISA).

“Nosso objetivo é estabelecer fluxos de trabalho entre as Defensorias, e também entre as Defensorias e outras instituições, como cartórios, a própria Funai, o INSS, os programas que trabalham com o Bolsa Família, para que haja uma facilidade de acesso dos povos indígenas às políticas públicas”, disse a defensora Isabela Sales.

De acordo com ela, além das  barreiras geográficas e logísticas, há também as dificuldades de acesso formais, no âmbito da administração pública. “Sem dúvida, a gente precisa desburocratizar alguns caminhos, para que esses serviços cheguem até os assistidos indígenas”, reforçou.

Para o defensor público federal  Ronaldo de Almeida Neto, que já atuou no Amazonas, a conexão de esforços pode reduzir a dificuldade de acesso a políticas públicas voltadas às populações indígenas.

“A Defensoria Pública da União e a Defensoria do Estado do Amazonas já possuem um acordo de cooperação técnica desde 2020, o que nos aproxima da ponta, uma vez que a DPE-AM tem base em São Gabriel da Cachoeira e em Tabatinga, que são regiões de fronteira, historicamente com poucos serviços”, frisou Ronaldo.

“Com isso, a DPU tem muito mais possibilidade de entender o que está acontecendo in loco, para atuar nas estratégias de demandas indígenas e Yanomami, por exemplo, que importam junto a órgãos federais como Funai, INSS, Sesai, os Ministérios dos Povos Indígenas e da Justiça. A partir daqui a gente tem uma possibilidade de convidar outros órgãos para um diálogo e definir atuações conjuntas, a fim de superar as dificuldades de atribuições”, sustentou o defensor federal.

Na avaliação do defensor público geral do Amazonas, Ricardo Paiva, a partir do alinhamento das ações entre as duas instituições, as limitações estruturais e logísticas podem ser superadas, em benéfico dos assistidos. “Esse trabalho coordenado pode, inclusive, poupar esforços, se levarmos em conta que todos temos limitações estruturais e, por isso, a nossa atuação precisa se complementar”, disse Ricardo Paiva.

Texto e fotos: André Alves-DPE/AM

Post Relacionado

Em parceria com clube de carros, Detran Amazonas promove segunda edição de exposição de veículos antigos

EDI FARIAS

‘Esudpam no Interior’ encerra agenda de 2024 com palestras para servidores e universitários em Iranduba

victoria Farias

Fapeam leva para a ExpoAmazônia BIO&TIC projetos na área da educação e biotecnologia

EDI FARIAS