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Candidatos realizam prova de residência jurídica da Defensoria Pública

Seleção oferece oportunidade de prática e formação para bacharéis em Direito 

A Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) realizou, neste domingo (9), o exame para ingresso no Programa de Residência Jurídica, aplicado na Escola Superior de Tecnologia da Universidade do Estado do Amazonas (UEA-EST), em Manaus. A avaliação é parte do processo seletivo que possibilita aos bacharéis em Direito atuarem diretamente nas unidades da Defensoria, sob supervisão de defensores públicos e com acompanhamento teórico. 

O programa foi criado para consolidar a formação prática de novos profissionais do Direito, oferecendo vivência jurídica em áreas como Família, Cível, Criminal e Direitos Humanos. Ao longo do período de residência, os participantes também participam de aulas, oficinas e debates conduzidos pela Escola Superior da Defensoria (Esudpam), com foco no aperfeiçoamento técnico e na ampliação da compreensão sobre acesso à justiça e direitos fundamentais. 

A servidora Karen Alves, do Centro de Estágio Acadêmico da Defensoria, acompanha o programa desde 2019 e reconhece o impacto do projeto na formação profissional dos residentes. 

“O Programa de Residência Jurídica é de suma importância tanto para o bacharel quanto para a Defensoria. O residente tem a oportunidade de colocar em prática o que aprendeu na graduação e aprimorar seus conhecimentos com as aulas teóricas que a instituição proporciona durante todo o programa”, afirmou a servidora.

“Estamos muito felizes com mais um processo seletivo bem-sucedido e ansiosos para receber os novos residentes”, completou Karen Alves. 

A residência jurídica da DPE-AM se diferencia por unir prática e formação continuada, criando um ambiente de aprendizado que prepara o profissional para atuar com responsabilidade social e olhar voltado às populações vulneráveis. 

Transformação

Servidor da Defensoria há mais de três anos, Jordan Oliveira participou da equipe de aplicação da prova e ressaltou a importância da experiência institucional para os novos residentes. 

“Tenho visto a transformação de muitas pessoas que ingressam na Defensoria por meio desses processos. É um órgão que ajuda quem mais precisa e está próximo da comunidade”, disse. 

Segundo ele, a residência representa um marco na trajetória de muitos profissionais que, após o programa, seguem atuando na promoção da justiça social. 

Expectativa 

Entre os candidatos estava Margy Pimentel, estudante do décimo período de Direito na Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Para ela, a residência é como uma ponte entre a formação acadêmica e a prática profissional.

“A prova da Defensoria tem uma importância enorme, especialmente para quem está concluindo o curso. É uma oportunidade de ter contato com a prática jurídica, de aplicar o que aprendemos na universidade e, ao mesmo tempo, contribuir com a defesa de pessoas em situação de vulnerabilidade. Espero ter um bom desempenho para fazer parte da Defensoria Pública como residente”, afirmou. 

O exame deste domingo contou com a participação de bacharéis e recém-formados em Direito, habilitados a concorrer às vagas disponíveis em diferentes núcleos de atuação da DPE-AM. Após esta etapa, o processo seguirá com correção das provas e divulgação do resultado no Diário Oficial Eletrônico da Defensoria. 

O Programa de Residência Jurídica da DPE-AM é uma das principais portas de entrada para jovens profissionais que desejam aliar aprendizado jurídico e compromisso com a promoção dos direitos humanos e da cidadania no Amazonas. 

Texto: Ed Salles 

Foto: Junio Matos/DPE-AM

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