Um descaso na saúde no Amazonas está fazendo a influenciadora France Hellen Xavier precisar abrir uma ‘vaquinha’ online para arrecadar o valor de R$ 76 mil para conseguir comprar medicamento e continuar seu tratamento para câncer em Manaus. A jovem tem 22 anos e é natural de Itacoatiara, e por causa da doença, teve que se mudar para a capital amazonense para fazer tratamento na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), unidade vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM). A influencer tem um câncer raro que atinge principalmente as articulações, mas a doença avançou e atingiu o pulmão e medula óssea.
A medicação de Hellen está atrasada desde o dia primeiro deste mês, e segundo o médico que receitou e cuida da paciente, a doença avança ainda mais rápido se ela não conseguir a medicação que deveria ser oferecida gratuitamente pelo Governo do Amazonas.
Em nota, a SES-AM afirmou que já fez o pedido da medicação, mas que não existe uma previsão para chegar. Leia:
A Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon) informa que está adotando as providências para a regularização do fornecimento do medicamento.
Com isso, a jovem e a família seguem na incerteza de que a influencer seja amparada pelos governantes, e tenha que arcar com os altos custos do tratamento.
Hellen está divulgando o seu pix e abriu uma vaquinha online para conseguir o valor de R$ 76 mil e continuar a quimioterapia.
Vakinha: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/me-ajude-a-comprar-meu-remedio-da-quimioterapia
“Cadê a verba da saúde do estado do Amazonas? Wilson Lima onde está sendo o investimento? Eu preciso fazer o Tratamento é caso de vida ou morte. Já dei entrada no processo judicial com o pedido de compra de emergência, mas como vocês sabem, demora. TENTEI POSICIONAMENTO DAS AUTORIDADES PÚBLICAS, E NAO TIVE RETORNO POSITIVO, E EU PRECISO TOMAR A MEDICAÇÃO URGENTE! é até triste falar isso, mas é a verdade, esse medicamento me faz viver, ele me dá um sobrevida, pois é um tratamento paliativo apenas controlar a doença, e como está em falta, corro risco de vida”, desabafou.